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Lilypie Kids Birthday tickers

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Avaliação Bimestral

O Encontro de Pais e Mestres desse bimestre acabou não acontecendo por conta das férias forçadas. Por esse motivo, Adriano trouxe na sexta feira o recado de tia Ju pedindo uma reunião conosco ainda nessa semana. E, para adiantar, enviou a avaliação bimestral do menino.
Copiei a do 1º bimestre e só acrescentei a avaliação do 2º para ter uma melhor visão de como ele vem se desenvolvendo.
Tenho quase certeza que o assunto que ela quer conversar refere-se aos problema de relacionamentos com os amiguinhos menores, o que, sinceramente, não sei como resolver.
De qualquer forma agendei o encontro para quinta-feira, 27/08.

ASPECTOS AVALIADOS:
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Linguagem Oral
Organização de idéias e pensamentos
Relata fatos já acontecidos: N - N
Repete palavras e sons emitidos anteriormente: ED - ED
Pronuncia corretamente as palavras: ED - ED
Reconhece e nomeia pessoas de seu convívio: N - ED
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Linguagem Escrita
Coordenação motora
Segue movimentos direcionados: ED - S
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Iniciação à Matemática
Noções de números
Interessa-se por atividades com números: ED - ED
Cores
Identifica objetos quanto à cor: ED - S
Associa objetos quanto à cor: ED - S
Formas geométricas
Identifica objetos quanto à forma: ED - ED
Associa objetos quanto à forma: ED - ED
Noções de tamanho
Identifica objetos quanto ao tamanho: ED - S
Associa objetos quanto ao tamanho: ED - S
.
Natureza e Sociedade
Temperaturas
Reconhece temperaturas distintas: NT - S
Estímulos odoríferos
Reconhece odores distintos: NT - NT
Percepção Gustativa
Identifica alimentos doces e salgados: NT - NT
Corpo Humano
Reconhece partes do corpo: ED - S
Datas Comemorativas
Participa ativamente das datas comemorativas: ED - ED
.
Artes Visuais
Criatividade
É capaz de criar objetos com materiais recicláveis: ED - ED
Percepção Visual/Coord. Motora
Amassa, bate e fura a massa de modelar: ED - S
Amassa e rasga papéis: ED - S
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Iniciação Musical
Executa movimentos próprios de acordo com a pulsação da música: ED - ED
Respeita o momento de iniciar e parar de tocar os instrumentos: ED - ED
Identifica alguns instrumentos de percussão: ED - ED
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Educação Física
Executa os movimentos de coordenação motora ampla
Lança, arremessa objetos: NT - ED
Corre: ED - S
Vira o corpo: ED - ED
Salta para cima: ED - ED
Salta para baixo: ED -ED
Percorre trilhas simples: ED - S
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Atitudes Gerais
Entra na escola com tranquilidade: ED - S
Relaciona-se bem com a professora: ED - S
Aceita os limites da rotina escolar: ED - ED
Participa das atividades livres: ED - ED
Participa das atividades dirigidas: ED - ED
Aceita, com facilidade, as situações novas: ED - ED
Apresenta reações de medo: S - S
Relaciona-se bem com os amigos: ED - ED
Divide seu material ou objetos pessoais: ED - ED
Apresenta reações de medo diante de determinadas situações: S - S
Atende às solicitações da professora: ED - ED
Encontra, sozinho, soluções para dificuldades na rotina escolar: ED - ED
Segura objetos de uso diário: S - S
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E, além da avaliação, o relatório de observações:
" É uma criança carinhosa com todas as professoras. Revela bom desenvolvimento cognitivo e psicomotor.
Nosso gatinho destaca-se por começar a participar de atividades em grupo. Com relação à sua fala e à interação com os amigos ainda apresenta algumas dificuldades. Com a parceria família e escola estamos tentando minimizar essa situação.
Gatinho, amo você."

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Fatos em fotos

Dia desses na casa da Rô. Ele ama essa rede! (e o Davi tb... rs)

Sábado passado passamos o dia na casa da Jacque. Como o apartamento não é dos mais apropriadas (por enquanto!) para receber uma criança, Arthur ficou com a vó.
Foi me buscar com o pai de noitinha, na casa da Rô. E de lá partimos para o 10º mesversário da Hellen. E grudou em mim. Menininho mais apaixonado pela mãe...

Com a volta às aulas, aconteceu na última sexta-feira a festa em homenagem aos pais.
Adriano não conseguiu chegar a tempo para a apresentação, então nem sabe qual a música ele dançou - e sim! ele dançou... e provou que o problema está na nossa presença!
Mas ainda que ele tenha chegado após a apresentação, teve tempo de sobra para curtir o filhote na continuação da festa.
Acho que estavam felizes!

E então que eu tirei o final de semana para fazer um faxinão nos armários da cozinha. Resolvi mudar tudo de lugar dentro dele e Adriano foi incubido de me ajudar.
De um lado para outro ficou Arthur, sem entender muito bem o porquê de tanta bagunça...
Nun determinado momento ele sumiu de nossas vistas. A escada de três dregaus da cozinha também.... Ops! Limpem os armários que eu limpo meus dentes!

E, para fechar o final de semana, festa de dois anos da amiga Giovanna. Bernardo e Hellen também foram convidados.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Consulta

Ontem foi dia de pediatra.
Passamos na escola para buscá-lo (Ah sim! As aulas recomeçaram na última segunda feira e pimpolho já segue feliz na companhia das tias e dos amigos. Segundo Adriano ele foi recebido com um abraço caloroso da Tia Dri, seguido de uma boa porção de álcool gel nas mãos e aulinha rápida de como esfregar as mãozinhas para espalhar...) e a carinha que ele fez quando me viu já pagou todo o preço da correria que é pra mim deixar tudo pronto para sair cedo e estar lá...
No consultório já é tranquilo deixá-lo solto na sala de espera. Ele interage bem com as outras crianças e também sabe se defender quando necessário.
Já com a pediatra, a primeira pergunta que me fez foi com relação ao fatídico encontro com o novo otorrino. Fui sincera, falei que não senti segurança no homem e ela imediatamente concordou comigo: "Nem precisa continuar... se não gostou dele não volte!" e apoiou nossa permanência com o otorrino anterior, Dr. Marcelo.
Questionei novamente o fato dele não estar aceitando o leite e ela disse que ele pode realmente estar enjoado do gosto. Eu disse que já tentei dar o Nescau e que ele simplesmente não gosta. Nem na mamadeira, nem no copo, nem no canudo. Basta ele ver a cor escura que me devolve. Falou para eu tentar continuar então com a farinha (mucilon ou láctea) mas passando a dar o mingau no prato, de colher. Vamos ver...
Falei da fase ótima de encanto com frutas (está no momento maçã e banana - adora!) e de como está comilão para as outras coisas. Falei inclusive da paixão arrebatadora por pizza e ela prontamente rebateu: "E quem não é?" rs
Infelizmente perdeu uns 200g, o que ela atribuiu à redução do leite e por isso voltou com Beneroc Junior - complexo B (15 gts 2x ao dia).
Em compensação, aumentou 1 cm.
Além do Beneroc, voltou com a vitamina C (15 gts 1x ao dia) e com o própolis (5 gts 1x ao dia) para ajudar na prevenção à gripe A. E também passou uma receita manipulada para a prevenção da mesma gripe.
Sua PA foi 80 x 50 mm Hg. Igualzinho estava na consulta anterior.
E foi assim... Daqui a dois meses estaremos de volta.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Pit-ta!

Ontem, depois de muito tempo, resolvi assar uma pizza (nem me lembro quando foi a última vez que fiz pizza em casa).
Da última vez que comemos, no Shopping, Arthur não estava conosco.
Então foi surpresa para mim quando ontem, ao perguntar para o Adriano o que ele achava de comer pizza ao invés de jantar, não tenha sido ele o primeiro a dar resposta, e sim Arthur:
- Êhhhh, pit-ta!
Eu nem sabia que ele tinha consciência do que era pizza!
Óbvio que depois da festa dele nem adiantaria Adriano se opor... e lá fui eu preparar a pizza.
O problema foi explicar pro pequeno que antes da pizza ser comida, ela precisa ser assada. E que o processo de assar não é tão rápido assim.
Depois de me observar colocando a pizza no forno ele se pôs de cócoras na frente do forno (como cachorro magro na frente daquelas máquinas de frango) e ficou repetindo por uns bons segundos: "pit-ta, pit-ta, pit-ta"
Para evitar que se empolgasse e levasse a mão ao forno pedi que se sentasse na mesa, e em menos de um minuto ele já estava instalado na cabeceira, ocupando o lugar que até então era do pai, segurando seu prato do Nemo e seu garfo do cebolinha.
A pizza demorou uns 30 minutos para ficar pronta, na verdade acho que precisaria até de mais tempo, mas quem conseguia conter a ansiedade da criança?
A pizza nem era das melhores, mas a satisfação dele era imensa! A cada pedaço que ele terminava, ele estendia o prato para mim e falava: "Pit-ta, mais..."
Da onde ele tirou esse gosto por pizza?
E foi muito bonitinho ver, pela primeira vez, ele sentado à mesa da sala de jantar comigo e com o pai, comendo, sozinho, a sua pizza (somando os pedaços que eu colocava (já picados) no seu prato, deve ter dado uma fatia inteira!).
Não que ele nunca tenha comido sozinho, e nem que ele não se sente à mesa. O que acontece é que na casa da vó quem dá a comida sou eu (ou quem quer que seja) para evitar demora e bagunça. Seja na mesa ou não. E lá em casa ele geralmente come na mesinha de plástico (a mesma que ele usa pra desenhar) mas a única coisa que deixo ele comer sozinho é danoninho, que é mais durinho e ele não deixa cair no chão.
Sentar à mesa e comer sozinho, foi realmente a primeira vez!
E me levou a lembrar o que disse a tia Ju numa das últimas reuniões que compareci: Não dê comida pra ele, mãe! Na escola ele já come sozinho... A coordenação motora dele só vai ficar 100% se você deixar ele se sujar bastante durante o processo de aprendizagem.
Acho que está na hora de seguir à risca o conselho da Tia Ju.

Por causa da gripe

E eis que essa semana não teve aula.
Na segunda feira seria o retorno das férias para os alunos que não ficaram em Colônia.
Eu penso assim: Arthur não teve contato com ninguém de risco, uma vez que não saiu de férias. Assim como ele, as outras crianças que permaneceram em colônia.
Mas... e as crianças que saíram de férias? E aquelas cujas mães desavisadas tenham viajado, indo de repente para lugares de risco?
Eu estava achando estranho o retorno, uma vez que nas escolas públicas já havia sido anunciado o adiamento da volta, mas na sexta-feira passada, último dia de colônia, Adriano perguntou se haveria retorno na segunda, e a tia informou que a orientação, até segunda ordem, era de que permanecessem em casa aquelas crianças que tivessem como ficar, ou seja, aquelas que não estudam em período integral. No caso do Arthur, ele poderia ir que elas estariam lá.
[Explicando:
Ele não estuda no período integral porque eu quero. Quando houve o problema de saúde com minha mãe essa foi minha única opção. E como ele fica muito bem lá, e os horários se encaixam ao do Adriano, ele foi ficando... Dois anos se passaram e minha mãe vai muito bem, obrigada. E hoje em dia Arthur não dá mais o trabalho que dava, motivo pelo qual a partir do ano que vem ele passa para o meio período, a tarde, e de manhã vai passar a ficar com minha mãe de novo.
Pronto, explicado!]
E então na segunda feira mandei o pequeno normalmente para a escola.
Na saída Adriano me liga dizendo que haviam suspendido as aulas a partir de terça. A princípio só essa semana. Talvez na semana que vem também.
Achei sensato e acatei sem problemas, uma vez que tenho minha mãe, minha sogra e minha cunhada (que é professora do Estado e também teve férias prolongadas) para revezar com o pequeno, mas fiquei imaginando o que seria de mim se não as tivesse nesse momento.
Como medida de precaução estamos evitando lugares públicos fechados. Passeios em shopping, por exemplo, só quando esse momento crítico passar.
Não estou histérica, mas pelo que estou lendo e ouvindo por aí, o que a mídia tá divulgando não é nem um terço do que realmente está acontecendo, motivo pelo qual não custa nada ter o mínimo de precaução.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Otorrino

Na quarta feira passada levamos Arthur no Dr. Pepe, aquele otorrino indicado pela pediatra.
Adriano o havia levado na semana anterior, mas como ele passou os tais exames pra iniciar o tratamento do zero e para isso os ouvidos deveriam estar bem limpos, foi marcado para a quarta feira a tal da lavagem.
Chegamos lá e de cara eu não fui com a cara da recepcionista. Sei lá. Mulher seca, sem graça, fria. Mas, como não é ela a médica, ignorei.
Logo fomos atendidos e nada de conversa ou explicação, ou preparo do que seria a tal lavagem, nada - ou mesmo que tivesse, o cara é peruano, ou colombiano, ou chileno, ou argentino (ele veio de qualquer país da America do Sul, exceto do Brasil) e eu não ia mesmo entender nada do que ele falasse... enfim...
Colocou uma toalha de papel em volta do pescoço do pequeno, pediu que Adriano se sentasse com ele na cadeira e segurasse firme suas pernas e cabeças e que eu segurasse as mãos.
Óbvio que Arthur não ia deixar! Óbvio que aquela toalha de papel não seria suficiente para conter taaaaanta água. Óbvio que ele sairia de lá totalmente encharcado.
Com uma espécie de seringa de metal enorme ele pressiona água morna contra o ouvido e quando a água volta, traz com ela a cera do ouvido.
E ele ia injetando a água, e a água saindo limpa... e eu começando a me questionar o que estávamos fazendo ali.
Só lá pela terceira vez que saiu um pouco. Mas assim... um pouco... nada do que eu imaginei que fosse sair... apenas uns floquinhos de cera que todo mundo deve ter...
Quando passou para o ouvido esquerdo e na quarta tentativa nada de cera tinha saído, eu já estava arrependida de ter começado...
Arthur esperneou tudo o que pôde, tadinho. Fez tanta força que chegou a ficar vermelho.
E o velho lá, calminho. Como se não tivesse pressa para finalizar....
E por fim, depois de tanto berro, ele disse que não tinha saído tudo... que seria necessária uma nova consulta para retirar o que ficou...
"Acho que ele não vai deixar fazer a audiometria, não..."
Como se Arthur fosse a primeira criança atendida por ele a ser resistente a esse tipo de exame...
Sabe quando você não sente firmeza na pessoa? Não senti.
E fiquei traumatizada com meu filho sofrendo tanto...
E saí de lá decidida: não vamos voltar!
E tentei com o Adriano recaptular o porquê de termos ido parar lá.
Ele sempre foi muito bem atendido pelo Dr. Marcelo, o otorrino oficial.
Desde que se trata com ele, aquele resfriado sem fim havia acabado. De fato Arthur ficou um bom tempo a base de rinosoro, apenas como prevenção, exatamente como ele falou que seria. E, apenas quando ele completasse 3 anos e meio ele reavaliaria a necessidade de cirurgia da adenóide.
Um belo dia teve um abcesso no ouvido, que vasou na escola, e como naquele dia Dr. Marcelo não poderia atendê-lo, emergencialmente conseguimos levar no Dr. Pepe, que deu um ótimo atendimento, verdade seja dita.
Comentamos o assunto com a pediatra que, já começando a se incomodar com a fala do Arthur, nos perguntou se não queríamos tentar um tratamento com o Dr. Pepe, uma vez que além de ter maior disponibilidade de tempo, também tem uma filha fonoaudióloga, que já seria acionada caso necessário.
Ansiosa como sou, e vendo que até a pediatra já se incomodava com a (falta de) fala do pequeno, adorei a sugestão. Mas estou crente que seria só chegar lá e de cara ele falaria: "Ele precisa de fono." Mas não. Para assumir o novo paciente ele quer começar do princípio, inclusive com repetição de exames que até já foram feitos, a audiometria para ser mais precisa.
Arthur não é surdo. Disso eu sei. Escuta até muito bem. Ela tinha dias de nascido quando fez audiometria pela primeira vez. Resultado totalmente normal. Mas se o médico queria repetir o exame, tudo bem... Só que a audiometria para a criança de 3 anos não é mesma que fez quando recém nascido.
Primeiro porque tem que preparar os ouvidos com a tal da lavagem. E segundo porque segue o mesmo esquema de audiometria para adultos, onde a gente vai ouvindo os sons e vai retransmitindo para operadora o que está ouvindo. Ora bolas! Se ele não fala, como vai repetir pra mulher o que está ouvindo? Não é incoerente?
Tudo isso para que mesmo hein? Por que ele não fala?
E quem foi que disse que ele não fala? Ele não falava...
Tem uma semana que ele está um tagarela.
- Arthur qué cuco (quer suco)
- qué quejo (quer queijo)
- picoca (pipoca)
- bainha (balinha)
- umguigo (umbigo) da mamãe
- pepalar, acuntar... pow! (preparar, apontar, pow!) com direito a coreografia e tudo, ensinado pela Beth.
E fora o que já falava...
Só que assim... ele só fala quando quer! Não adianta ficar pedindo para ele falar isso ou aquilo, que ele não fala! E de repente, do nada, ele está lá falando... ou com a gente, ou sozinho mesmo...
E é por tudo isso que decidimos: marcaremos consulta com Dr. Marcelo, vamos pedir reavaliação da adenóide para ver a necessidade de cirurgia e vida que segue.