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Lilypie Kids Birthday tickers

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Mudando de assunto (ou não)

Eu ia fazer um post diferente do tema que tenho usado ultimamente - saúde - mas tô achando que vou falar dela dinovoemaisumavez!
Para quebrar esse clima tenso, vou falar do quanto meu pequeno tem esbanjado a dita cuja. Graças a Deus, óbvio!
Tem dias que ele chega da escola com a pilha tão carregada que eu desconfio se não deram algum energético junto com o lachinho...
E pula de um lado para outro. E dança. E requebra. E é um tal de contar como foi o dia numa linguagem única que eu fico minutos tentando entender (e na maioria das vezes não entendo, o que é pior! rs)
Está numa fase in love com os Super Fofos - desenho do Nick Jr que só tem na minha mãe. Aí eu caí na asneira de encontrar um vídeo no You Tube e mostrar para ele. Para quê? A cada vez que chego perto do micro agora sou obrigada a colocar no bendito: "Super fofos, super fofos, em harmonia..."


Também está encantado com o Bob Esponja, que lá em casa é mais conhecido como "poli pontas".
Picoca (pipoca) também virou vício e eu preciso ter pulso firme para ele não consumir todos os dias, uma vez que ele já conhece e sabe onde ficam panela, milho e potinho. Chegou a acordar um belo dia de sábado e ir direto pra cozinha de onde voltou com o potinho nas mãos e foi para o nosso quarto: "picoca quer..." Isso às 7:30h de uma manhã sonolenta!
E fazer pipoca agora também é um barato. Bastou eu fazer movimentos circulares uma única vez ao som de "mexe, mexe, mexe..." e agora tenho que rebolar junto ao movimento de mexer a panela. E ele mexe comigo, tão engraçado...
Outro dia ele ganhou um kit jardinagem em um aniversário que fomos. Sentei com ele e juntos plantamos as sementes e regamos com água suficiente. Ele adorou! Nos dias que seguiram a plantinha cresceu de forma absurda e ainda que eu tenha tentado explicar que tinha que dar pouca água para ela (já que ele queria regar a cada vez que passasse ao lado dela) ele tanto regou que a bichinha morreu afogada...
Na semana passada ele trouxe da escola aquela experiência que todo mundo já fez do feijão no algodão. Passamos para um vasinho com terra e a cada dia tem crescido um pouco mais. Por enquanto tenho mantido o pé de feijão a salvos... rs
Outra coisa marcante nessa fase é o quanto ele gosta de conversar com plantas. Na minha mãe ele passa horas conversando com a mesma planta e o mesmo na casa da minha sogra... me faz pensar seriamente em comprar umas plantas para a nossa casa...

Ah sim! Tem a cama! Ele curtiu muito sair do berço. Tem curtido à bessa seu quarto de menino. Chega da escola e vai direto pra lá, onde pode espalhar brinquedos, brincar de massinha e ver seus desenhos favoritos, esse último geralmente debruçado na cama ou dançando numa coreografia ímpar de balançar os braços de um lado para outro, lindo de doer. Agora, para dormir... não rola a caminha dele, ainda que a gente esteja junto. Só dorme se estiver na nossa cama. E aí sim, depois que ele apaga a gente o leva para a cama dele. Mas o pior nem é isso. Se acordar na dele, foge para a nossa. Qualquer que seja o horário. Tantas vezes for. A gente tira a parte engraçada de vê-lo vindo como um sonâmbulo e se encaixando exatamente no meio da gente, para manter a parte sensata de que eli não é o lugar dele, e por isso a gente sempre o devolve. Mas já aconteceu de o cansaço falar mais alto e ele permanecer na nossa até a manhã seguinte. E eu assino embaixo quando dizem: "Falar é fácil... quero ver na prática" E é por isso que eu aceito dicas de como corrigir isso.
Assim como aceito dicas de como tirá-lo da mamadeira. Já tentei copo com canudo, com válvula, copo puro e ele não aceita nada. Por outro lado também nem tem curtido muito a própria mamadeira, mas quem tira o vício de dormir agarrado com ela? Ou acordar?
A pediatra insiste que ele precisa tomar leite pelo menos 2 vezes ao dia mas ele não aceita tomar nescau, por exemplo.
Enfim, dicas por favor.
Dicas também de como fazê-lo me chamar para fazer o nº 2 (antes de já ter feito! rs).
Para fechar esse post vou contar as novas de ontem. Deliciosas.
Faltou luz e fomos pra minha sogra munidos de velas. Acendemos umas três e ele cantou "parabéns pra você" umas vinte vezes. Dali a pouco papai tb subiu munido de violão e começou a tocar no escuro. Ficamos tanto tempo sem luz que por fim já estávamos cantando músicas infantis. De Xuxa à Cantiga de Rodas. E Arthur curtiu tanto! Tanto!
Juntos, eu e ele, cantamos e rodamos ao som de "atirei o pau no gato" e que delícia me jogar com ele no chão e ouvir aquela voz linda a gritar: "miauuuuuuuuuuuuu"
Uma hora e meia depois a luz voltou e ele continuava com a pilha carregada.
Descemos e ele descobriu (acho até que demorou) como é legal pular na cama! E eu me vi a trinta anos atrás, pulando na cama de meus pais. Imaginando se minha mãe também ficava tãããão feliz ao ver um filho curtindo um momento tão corriqueiro da infância...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Um dia após o outro

E então que existe uma lista do passo-a-passo até a realização da cirurgia.
E a cada passo um procedimento a ser feito, que em se tratando de uma criança sempre é problemático.
A impressão que tenho é que o trajeto é muito longo até que o final chegue (com a cirurgia) e a cada item resolvido eu respiro aliviada com "menos essa preocupação".
Na semana passada Adriano esteve no consultório da pediatra e ela pediu hemograma completo e raio-x de tórax e indicou o cardiologista para o risco cirúrgico.
Ontem o levamos para fazer os dois primeiros itens. Saímos de casa embaixo de chuva com uma criança em jejum de 12 horas e para tirar sangue vocês bem podem imaginar né? Sofre ele, sofre o pai, sofre eu.
Três tubos de sangue e mais uma espetada no dedo.
Meu menino até que foi forte. Olhava para o sangue que saía sem entender o que era e para quê... e chorou, claro! Mas não esperneou...
E eu dou crédito a quem merece... a profissional foi excelente! Demos muita sorte com ela. Achou a veia do Arthur em questão de segundos e foi muito rápida para fazer todo o resto.
Ele ficou puto mesmo foi com o band-aid que disseram para deixar por meia hora mais ou menos - ele arrancou bem antes disso.
Depois de dar um lanchinho para ele, partimos para a clínica que faz o Raio-x.
Atendimento rápido. Profissional também especializado. Nem foi preciso repetir.
De lá fomos pra casa. Muito paparico para meu bebê que ontem só me deu orgulho.
Menos dois itens da lista.
Próximo passo: cardiologista - já marcado para 05/10.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A audiometria, o bera e as fonoaudiólogas

E aí que na terça feira eu nem fui trabalhar.
Já comecei a me estressar antes mesmo de sair de casa. Já no carro, ainda na garagem, o telefone tocou. E eu saí do carro para atender.
"É a mãe do Arthur?"
"Sim"
"Bom dia, aqui é do consultório onde ele tem o exame marcado. É que a fonoaudióloga acabou de ligar dizendo que não vai poder vir... ela está grávida e vai pro médico, e blá blá bla"
É de rir né? Não da gravidez da fono, claro! (Eu também não ia trabalhar quando tinha consulta marcada com a obstetra), mas da desorganização. Não tem outra que a substitua? Qualquer um pode ter problemas, até aceito. Agora um exame que estava marcado para 11h ser adiado às 09:40h... não daria mesmo para aceitar. E é claro que eu tive que chutar o balde.
Ainda bem que bati pé, porque rapidinho deram um jeito e a fono disse que nos atenderia às 13h. Beleza! Meu dia de trabalho já estava perdido mesmo...
"Ah sim! Tragam ele dormindo..."
(Oi?) Como é que se convence uma criança a dormir para realizar um exame? Eu, pelo menos, ainda não sei.
Menininho obediente que só, realmente dormiu no caminho. Balanço do carro, ar ligado e ele apagou. Mas acordou, óbvio, ao ser retirado do carro.
E como eu já previa, ele não deixou o exame ser realizado. E eu nem o teria levado se soubesse que ele deveria ficar imóvel e não emitir qualquer som, já que o exame consiste em eletrodos colocados na cabeça e a criança não pode nem engoli saliva enquanto ele é realizado. Ora bolas, isso é difícil até para adultos!
Não posso negar, a fonoaudióloga foi muito atenciosa (retirem o que pensaram a respeito dela pelo fato de tentar adiar o exame) e eu saí de lá com uma outra visão do problema.
O que eu entendi foi que eles não estão desconfiados de uma possível surdez... é que para realizar a cirurgia a audiometria é realmente indipensável.
Ela também disse que a fonoaudióloga não precisa entrar em cena somente após a cirurgia. Ela pode inclusive ajudar na realização da audiometria com algumas sessões de adaptação ao fone de ouvido.
Mas que se o médico realmente batesse na tecla da realização do Bera (e aí nesse caso deveria ser feito com a anestesia) que não deveríamos nos preocupar, uma vez que a anestesia não é intravenosa e sim com inalação, aquele famoso cheirinho.
Que mesmo sendo por inalação, é necessário passar pelo risco cirúrgico. Mas o mesmo risco serve tanto para o exame quanto para a cirurgia, já que ele tem validade de 2 a 3 meses.
Para não perdermos viagem (e eu já nem considerava como viagem perdida) ela perguntou se não queríamos tentar fazer a audiometria. "De repente num outro ambiente, com outra profissional... quem sabe..." e resolvemos arriscar.
A sala já era outra e a fonoaudióloga também. Inclusive essa trabalha também no consultório do Dr. Marcelo, o otorrino.
Tão atenciosa quanto a primeira, quis saber detalhes do que estava acontecendo e também nos acalmou de igual forma com relação a tudo: Bera, anestesia, cirurgia, etc.
Tentou realizar a audiometria e teve muito tato com Arthur. Emprestou um microfone para ele e ele até permaneceu com o fone no ouvido, o que já foi a meu ver um grande avanço. Mas na hora de responder aos comandos dela... cadê que ele respondia? rs
Ô menino, viu?!
Ficou tão distraído com o microfone que não conseguia se concentrar...
So...
Ela disse que conversaria com Dr. Marcelo no dia seguinte e explicaria a dificuldade na realização do exame e pediu que o levássemos na próxima consulta.
Foi hoje pela manhã e o Adriano o levou.
E então ficou decidido:
Risco cirúrgico;
Bera;
Cirurgia.
Tudo para ontem!
Tô aqui agora tentando entrar em contato com a pediatra para ouvir a opinião dela e a indicação de cardiologista para o risco cirúrgico.
E é isso...
Rezar para que dê tudo certo. E vai dar, tenho fé!

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Adenóide: a saga

E aí que após o pedido de comparecimento, na última quinta-feira fomos à escola para conversar com a Odenise (orientadora) e a tia Ju.
Bate papo tranquilo, amenidades ditas e entramos no motivo da reunião: a socialização do Arthur (exatamente como eu havia previsto).
Antes que elas falassem, eu entrei em defesa: Disse para elas que eu não tinha muito como resolver o problema, uma vez que ele não tinha acesso a outras crianças da idade dele. Que na minha opinião ele já melhorou e muito no convívio com crianças menores que ele. Que a fala também já estava em avanço visível. Que o tratamento com o otorrino havia reiniciado e que nos próximos dias teríamos a posição em relação à cirurgia (que no meu ver, sendo realizada, vai melhorar ainda mais o desenvolvimento dele) e/ou o auxílio de fonoaudiólogo.
E depois que eu falei tudo isso a Odenise meio que aliviada falou: "Acho que você já falou tudo o que eu precisava ouvir"
Seguinte: a escola trabalha em parceria com a família. Nas palavras da Odenise: "Chamamos vocês aqui porque somos parceiros e sabemos da confiança que vocês depositam na gente". Sendo assim, se alguma coisa não está bem, a escola se vê na obrigação de chamar a família e comunicar. No nosso caso ela não precisou falar nada, pois o propósito do convite era que encaminhássemos Arthur a um tratamento otorrino/fono, o que já havíamos providenciado.
E o "meio que aliviada" foi pela explicação que ela me deu: alguns pais não aceitam que seus filhos estejam com problemas, mas faz parte da obrigação da escola orientar e, se for o caso, até indicar o profissional. Não foi o nosso caso.
E então saímos de lá e fomos fazer o raio-x que o Dr. Marcelo pediu.
Arthur surpreendeu e o raio-x saiu de primeira. Diferente da outra vez que deve ter saído lá pela quarta tentativa.
Ontem, terça-feira buscamos o resultado e partimos rumo ao consultório do Dr. Marcelo onde também seria feita a audiometria.
A fonoaudióloga que realiza o exame foi muito atenciosa. Perguntou o motivo da audiometria e perguntou se ele falava. Falei que estávamos em tratamento da adenóide e que um dos problemas causados por ela era justamente o atraso da fala. Que ele já está falando, mas só quando quer. E então ela pediu que eu entrasse com ele na cabine e que colocasse o fone no ouvido dele. Como imaginei, Arthur se recusou a ficar com o dito cujo. E muito menos quis repetir o que o pai falava do lado de fora, tão preocupado estava com aquele treco no ouvido. Invertemos então os papéis: Adriano entrou na cabine para ficar com ele e eu saí, o que foi pior, pois aí ele acabou ficando mais irritado com a falta do meu colo.
Experiente, a fono disse que não ia insistir para evitar trauma, uma vez que ele provavelmente precisará entrar lá outras vezes (não entendi, mas tudo bem).
De lá, fomos chamados pelo Dr. Marcelo. E então eu falei inclusive da escola, que também já está preocupada com o desenvolvimento dele. Então ele viu o raio-x e disse: "Para mim está clara a necessidade de cirurgia, mas a adenoide sozinha não pode ser a causa do atraso da fala. Pode ter causa genética ou emocional envolvida. De qualquer forma preciso descartar qualquer problema auditivo (ainda que tenha quase certeza de que não há) e após isso indicar fonoaudiólogo, psicólogo ou até neuropsiquiatra, se for o caso"
Confesso que só isso já me deixou assustada, mas além disso, ele indicou outro exame (em substituição à audiometria simples) que se chama BERA, e pelo que pesquisei, a maioria das clínicas só fazem com anestésico geral (e para tomar anestesia até risco cirúrgico tem que ser feito), porém o Dr. Marcelo pediu que eu catasse alguma clínica que fizesse sem anestesia (o que me deixou mais aliviada) e eu só achei 01 lugar que faz.
Exame marcado para 08/09/2009.