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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A audiometria, o bera e as fonoaudiólogas

E aí que na terça feira eu nem fui trabalhar.
Já comecei a me estressar antes mesmo de sair de casa. Já no carro, ainda na garagem, o telefone tocou. E eu saí do carro para atender.
"É a mãe do Arthur?"
"Sim"
"Bom dia, aqui é do consultório onde ele tem o exame marcado. É que a fonoaudióloga acabou de ligar dizendo que não vai poder vir... ela está grávida e vai pro médico, e blá blá bla"
É de rir né? Não da gravidez da fono, claro! (Eu também não ia trabalhar quando tinha consulta marcada com a obstetra), mas da desorganização. Não tem outra que a substitua? Qualquer um pode ter problemas, até aceito. Agora um exame que estava marcado para 11h ser adiado às 09:40h... não daria mesmo para aceitar. E é claro que eu tive que chutar o balde.
Ainda bem que bati pé, porque rapidinho deram um jeito e a fono disse que nos atenderia às 13h. Beleza! Meu dia de trabalho já estava perdido mesmo...
"Ah sim! Tragam ele dormindo..."
(Oi?) Como é que se convence uma criança a dormir para realizar um exame? Eu, pelo menos, ainda não sei.
Menininho obediente que só, realmente dormiu no caminho. Balanço do carro, ar ligado e ele apagou. Mas acordou, óbvio, ao ser retirado do carro.
E como eu já previa, ele não deixou o exame ser realizado. E eu nem o teria levado se soubesse que ele deveria ficar imóvel e não emitir qualquer som, já que o exame consiste em eletrodos colocados na cabeça e a criança não pode nem engoli saliva enquanto ele é realizado. Ora bolas, isso é difícil até para adultos!
Não posso negar, a fonoaudióloga foi muito atenciosa (retirem o que pensaram a respeito dela pelo fato de tentar adiar o exame) e eu saí de lá com uma outra visão do problema.
O que eu entendi foi que eles não estão desconfiados de uma possível surdez... é que para realizar a cirurgia a audiometria é realmente indipensável.
Ela também disse que a fonoaudióloga não precisa entrar em cena somente após a cirurgia. Ela pode inclusive ajudar na realização da audiometria com algumas sessões de adaptação ao fone de ouvido.
Mas que se o médico realmente batesse na tecla da realização do Bera (e aí nesse caso deveria ser feito com a anestesia) que não deveríamos nos preocupar, uma vez que a anestesia não é intravenosa e sim com inalação, aquele famoso cheirinho.
Que mesmo sendo por inalação, é necessário passar pelo risco cirúrgico. Mas o mesmo risco serve tanto para o exame quanto para a cirurgia, já que ele tem validade de 2 a 3 meses.
Para não perdermos viagem (e eu já nem considerava como viagem perdida) ela perguntou se não queríamos tentar fazer a audiometria. "De repente num outro ambiente, com outra profissional... quem sabe..." e resolvemos arriscar.
A sala já era outra e a fonoaudióloga também. Inclusive essa trabalha também no consultório do Dr. Marcelo, o otorrino.
Tão atenciosa quanto a primeira, quis saber detalhes do que estava acontecendo e também nos acalmou de igual forma com relação a tudo: Bera, anestesia, cirurgia, etc.
Tentou realizar a audiometria e teve muito tato com Arthur. Emprestou um microfone para ele e ele até permaneceu com o fone no ouvido, o que já foi a meu ver um grande avanço. Mas na hora de responder aos comandos dela... cadê que ele respondia? rs
Ô menino, viu?!
Ficou tão distraído com o microfone que não conseguia se concentrar...
So...
Ela disse que conversaria com Dr. Marcelo no dia seguinte e explicaria a dificuldade na realização do exame e pediu que o levássemos na próxima consulta.
Foi hoje pela manhã e o Adriano o levou.
E então ficou decidido:
Risco cirúrgico;
Bera;
Cirurgia.
Tudo para ontem!
Tô aqui agora tentando entrar em contato com a pediatra para ouvir a opinião dela e a indicação de cardiologista para o risco cirúrgico.
E é isso...
Rezar para que dê tudo certo. E vai dar, tenho fé!

Um comentário:

miriam disse...

oi amiga meu filho se chama arthur e vai faze ro bera dia 28.10.09. ele tem 2 anos e 7 meses .e nao fala ainda. boa sorte pra vc.bjs miriam