Enfim, voltamos!
Ai... tenho tanta coisa pra contar, acho que vou pecar ou no excesso ou na falta de informação, mas vamos lá!
Estava receosa com a viagem em si, mas esse foi o mero detalhe. Arthur sentou no seu trono de rei com aquela visão panorâmica da frente do carro, e logo logo apagou.
Saímos de Nova Iguaçu às 21:10h e chegamos em Cabo Frio às 01:00h. O berço de camping já havia ido pela manhã com minha cunhada e já estava montado, então quando chegamos foi só o tempo de arrumá-lo para dormir e assim foi a noite inteira. Ao acordar a surpresa... estava todo picado de mosquito. Achei estranho pois havíamos passado o repelente e ainda assim... várias picadas. Na noite seguinte insisti no repelente e coloquei o cortinado. Não adiantou. Parece que picaram mais ainda. Tadinho... Os braços e as pernas não tinham mais lugar para picadas, e como ele é alérgico, os calombos eram enormes, inchados. Arrasada, com o sentimento de culpa de não ter conseguido protegê-lo, passei gelo e intimei o Adriano a tomar providências. Então ele comprou um inseticida e com a ajuda dos outros ocupantes da casa, fizeram a maior revolução na disposição dos móveis. Desde que cheguei não gostei do canto onde o berço ficou, sei lá, era um canto escuro, sem circulação de ar e com uma cortina velha por trás. De cara não tinha gostado, mas para não passar a imagem da chata, fiquei quieta. Antes tivesse falado... Com a arrumação, o berço ficou no outro extremo do quarto, de cara para o ventilador. E estando mais fresco, coloquei o pijama. Pronto! Acabou o drama. Passei Fenergan e mais a pomadinha de Ledum, e no quarto dia só tinha mesmo a marca já escura de cada picada.
Naquele dia a febre não passou de 38º, mas congestionado, ele não dormiu nada bem. Amanheceu sem febre na quinta. Lenita, prima do Zé Luis (padrinho do Arthur), é pediatra e estava conosco. Como a febre parecia estar controlada, ela disse que não via problemas dele ir à praia, desde que não ficasse exposto ao sol. E assim fizemos. Porém ele ficou logo enjoado e ficamos apenas uma horinha por lá. Passou o resto do dia bem sendo medicado com decongex, novalgina solução (quando a febre vinha) e nebulização. Naquela noite dormiu um pouco melhor, e na sexta nada de febre. Aí quem amanheceu ruim foi a Bia, minha afilhada, que foi diagnosticada pela Lenita com garganta inflamada. Como minha mãe já ia ficar com a Bia, se ofereceu a ficar também com o Arthur. E então fomos pra praia, mas intranqüila, voltei cedo. Demos um pulinho no Centro e ao voltarmos lá estava ela, na temperatura de 38,7º. Comecei a ficar preocupada e tentei falar com Dra. Mônica, sem sucesso. Lenita olhou novamente, nada nos ouvidos, na garganta, nada! Segundo ela, a culpa seria da mudança de temperatura, e que nesses casos a febre poderia durar até 05 dias. Aff! Para finalizar, no sábado minha mãe ficou novamente com Arthur na parte da manhã e à tarde eu fiquei com as crianças para que ela fosse. Aí quem ficou doente? Minha mãe! Pensa que terminou? Está enganado! Antecipamos nossa volta para domingo de manhã. Chegamos em casa às 13:10h, e eu, após fazer almoço, bater três máquinas de roupa, arrumar toda a bagunça, desarrumar as malas.... tchan tchan tchan! Tombei mole no chão da sala, e fui dormir com febre de 38º. E cá estou, tomando Trimedal e espirrando horrores! Só rindo!
Arthur pode até ter amado sua primeira viagem, com todo aquele espaço nas areias da praia, aquele marzão, água de coco todos os dias, mas chegou em casa feliz da vida com o seu chão, o seu berço e a sua discovery kids!
E quer saber? Viajar é muito bom, mas não tem nada melhor do que o nosso lar!