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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Carnaval

Enfim, voltamos!
Ai... tenho tanta coisa pra contar, acho que vou pecar ou no excesso ou na falta de informação, mas vamos lá!
Estava receosa com a viagem em si, mas esse foi o mero detalhe. Arthur sentou no seu trono de rei com aquela visão panorâmica da frente do carro, e logo logo apagou.
Saímos de Nova Iguaçu às 21:10h e chegamos em Cabo Frio às 01:00h. O berço de camping já havia ido pela manhã com minha cunhada e já estava montado, então quando chegamos foi só o tempo de arrumá-lo para dormir e assim foi a noite inteira. Ao acordar a surpresa... estava todo picado de mosquito. Achei estranho pois havíamos passado o repelente e ainda assim... várias picadas. Na noite seguinte insisti no repelente e coloquei o cortinado. Não adiantou. Parece que picaram mais ainda. Tadinho... Os braços e as pernas não tinham mais lugar para picadas, e como ele é alérgico, os calombos eram enormes, inchados. Arrasada, com o sentimento de culpa de não ter conseguido protegê-lo, passei gelo e intimei o Adriano a tomar providências. Então ele comprou um inseticida e com a ajuda dos outros ocupantes da casa, fizeram a maior revolução na disposição dos móveis. Desde que cheguei não gostei do canto onde o berço ficou, sei lá, era um canto escuro, sem circulação de ar e com uma cortina velha por trás. De cara não tinha gostado, mas para não passar a imagem da chata, fiquei quieta. Antes tivesse falado... Com a arrumação, o berço ficou no outro extremo do quarto, de cara para o ventilador. E estando mais fresco, coloquei o pijama. Pronto! Acabou o drama. Passei Fenergan e mais a pomadinha de Ledum, e no quarto dia só tinha mesmo a marca já escura de cada picada.

Acho que só não deve ter incomodado mais por causa da água da praia. Gente, vocês não têm noção do que era Arthur solto nas areias de Cabo Frio...

Chegamos devagar para não assustá-lo, levamos na beirinha e o sentamos. O danado se pôs a engatinhar para todos os lados, doidinho da Silva. Olhava pra gente e ria satisfeito. Às vezes nem olhava. Simplesmente ia embora sem olhar pra trás. Devia pensar: “Caramba, até que enfim um quintal enorme e nenhum chato atrás de mim!” rs – Parecia cena de novela. Todo mundo passava e parava para admirar meu pequeno. Era um tal de “Ai que lindo!” “Que gracinha...” “Oh meu Deus, que fofo!” que eu mesma já tava me sentindo a mãe da estrela da praia. Kkk
Compramos água de coco e demos com o canudo para ver a reação dele. O que aconteceu? Ele sugou na mesma hora! Incrível! E quem disse que ele queria largar? Muito esperto!

Num outro dia estávamos na fila da balsa que atravessa o canal para o Shopping Gamboa (antiga Rua dos Biquines) e ele simplesmente mergulhou no copão de pão de queijo da vizinha de fila. Que vergonha! E não aceitou um só, queria dois! Rs

Como a casa que alugamos fica a pouquinhos metros da praia, temos a possibilidade de ir pra praia e voltar a hora que quisermos. Esse era o plano. Ir bem cedo, voltar para a casa na hora do almoço, e retornar pra praia à tardinha. Assim foi feito no sábado e no domingo, mas comecei a ficar preocupada com o vento frio que fazia por lá na parte da tarde. Dizem que mãe tem sexto sentido, e não é que tem mesmo? A partir de segunda mudamos o plano, e a praia para o bebê seria apenas na parte da manhã. E à tarde revezamento em casa entre eu e o pai, mas já nesse primeiro dia Adriano dormiu a tarde inteira. Como eu poderia voltar pra praia? Não fui. Mas sem rancores, pois eu já sabia que nesse ano o Carnaval seria mesmo totalmente diferente. Na terça à tarde voltamos os dois. Mas não estava tranqüila. Sei lá! Por mais que ele estivesse com minha cunhada, minha mãe, não achava justo eu estar na praia com o Dri e ele na casa. Gente, é de mim, não adianta... Antes de viajarmos eu bati muito nessa tecla com o Dri, de que ele tinha que ter consciência de que nesse ano as coisas seriam diferentes. Que eu não ia poder ficar me tostando no sol o dia inteiro (o que eu amo!) e que ele não ia poder ficar jogando sueca o dia inteiro (que ele ama!). Enfim! Ele fez diferente do que combinamos, usando a desculpa de que tinha um monte de gente na casa cuidando do Arthur. Chamei uma vez, chamei duas. Não chamei a terceira. Simplesmente me arrumei e fui embora sem ele. Inevitavelmente fiquei chateada e não conseguia esconder. Quando ele chegou, duas horas depois, eu estava com um bico enorme, e ao invés de tentar amenizar a situação, o que ele fez? Entrou numa nova rodada de jogo, dessa vez na casa, e essa durou até sei lá que horas. Eu sei que ele adora jogar sueca com os amigos, mas me deixou muito chateada estar ali, totalmente dependente dele para sair, e ele lá, aproveitando o Carnaval dele como se não tivesse esposa ou filho. Não era o Carnaval que eu tinha imaginado. Manhã de praia, tarde de descanso e passeio a noite, à três (ou melhor, à cinco, já que estavam conosco minha mãe e minha sobrinha/afilhada Bia). Tudo bem, não seria necessário ficarmos os dois tomando conta do Arthur. Mas puxa... Arthur foi dormir e eu fiquei sozinha, p... da vida, e ele lá, aproveitando. O que me mata no Adriano é essa capacidade de não perceber que estou chateada, ou pior, perceber e não falar nada, pois sabe que vou chutar o balde. Então ele finge que nada acontece e eu fico soltando fumaça pelas ventas, sozinha. No final eu acabo achando que sou mesmo a errada, que sou muito exagerada, coisas desse tipo... A estratégia dele é ótima! Mas não serviria ali no Carnaval, já que ele continuaria fazendo o que estaria me irritando. Enfim! Para piorar (ou para melhorar, já que isso acabou nos unindo) Arthur amanheceu com febre na quarta, e ninguém foi pra praia! Nem eu, nem ele. Ficamos só nós dois na casa, sem assunto. Ele sabendo que eu estava chateada mas não querendo comentar. E eu querendo falar mas achando isso desnecessário frente à febre do Arthur. Ou seja, não falamos no assunto.
Naquele dia a febre não passou de 38º, mas congestionado, ele não dormiu nada bem. Amanheceu sem febre na quinta. Lenita, prima do Zé Luis (padrinho do Arthur), é pediatra e estava conosco. Como a febre parecia estar controlada, ela disse que não via problemas dele ir à praia, desde que não ficasse exposto ao sol. E assim fizemos. Porém ele ficou logo enjoado e ficamos apenas uma horinha por lá. Passou o resto do dia bem sendo medicado com decongex, novalgina solução (quando a febre vinha) e nebulização. Naquela noite dormiu um pouco melhor, e na sexta nada de febre. Aí quem amanheceu ruim foi a Bia, minha afilhada, que foi diagnosticada pela Lenita com garganta inflamada. Como minha mãe já ia ficar com a Bia, se ofereceu a ficar também com o Arthur. E então fomos pra praia, mas intranqüila, voltei cedo. Demos um pulinho no Centro e ao voltarmos lá estava ela, na temperatura de 38,7º. Comecei a ficar preocupada e tentei falar com Dra. Mônica, sem sucesso. Lenita olhou novamente, nada nos ouvidos, na garganta, nada! Segundo ela, a culpa seria da mudança de temperatura, e que nesses casos a febre poderia durar até 05 dias. Aff! Para finalizar, no sábado minha mãe ficou novamente com Arthur na parte da manhã e à tarde eu fiquei com as crianças para que ela fosse. Aí quem ficou doente? Minha mãe! Pensa que terminou? Está enganado! Antecipamos nossa volta para domingo de manhã. Chegamos em casa às 13:10h, e eu, após fazer almoço, bater três máquinas de roupa, arrumar toda a bagunça, desarrumar as malas.... tchan tchan tchan! Tombei mole no chão da sala, e fui dormir com febre de 38º. E cá estou, tomando Trimedal e espirrando horrores! Só rindo!
Arthur pode até ter amado sua primeira viagem, com todo aquele espaço nas areias da praia, aquele marzão, água de coco todos os dias, mas chegou em casa feliz da vida com o seu chão, o seu berço e a sua discovery kids!
E quer saber? Viajar é muito bom, mas não tem nada melhor do que o nosso lar!

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