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segunda-feira, 14 de julho de 2008

Festa dos avós

Arthur é uma criança privilegiada.
Já devo ter dito aqui que ele tem 05 avós vivos e que são de fato apaixonados por ele. Não falei ainda não? Então vamos lá!
Do meu lado minha mãe, a vovó Quinha. Não preciso nem falar né? Quinha é daquelas que faz bolo e liga avisando pra gente ir lá saborear. Chega a ser injusta com os outros netos porque acha que todas as vontades de Arthur têm que ser realizadas. Se acontece bagunça, um desentendimento qualquer entre as crianças, o Arthur é sempre o inocente da estória... Muitas vezes preciso intervir pela Bia e pelo Cauã, coitados, que por serem mais velhos acabam levando bronca muitas vezes sem razão... hahaha
Do lado do Adriano, o bicho pega! São quatro!
Os naturais são vovó Olympia e vovô Beraldo e os de coração: vô/dindo Paulo e vovó Belina.
Vovó Olympia é aquele doce de gente. Prendada que só. Foi ela quem me ajudou com a decoração do quarto quando Arthur nasceu. Cheia de idéias. Não tem estrutura física para acompanhar Arthur, pois parece mesmo ser feita de porcelana. Mas pensa que ela se lembra sempre disso? Humpf! Às vezes precisamos lembrá-la de que sua coluna não é mais a mesma e de que ela não pode mais ficar pegando o menininho nos braços... Enfim! Embora não possa ficar sozinha com ele por muito tempo, é com ela que sei que posso contar para que a jantinha dele durante a semana não falte no horário certo. Aliás até a nossa, se quisermos. Não tem um dia que ela não diga: "Tô fazendo isso, tô fazendo aquilo" e eu preciso me policiar para não abusar demais. Dei sorte viu? Minha sogra cumpre direitinho o papel de 2ª mãe.
Vovô Beraldo é daquele tipo caladão, que para quem não conhece chega a passar por anti-social. Não tenho muito o que falar dele com relação a mim. Ele é meu sogro. Eu o trato bem. Ele me trata bem. E pronto. Assim vivemos felizes! Mas com Arthur... Ah, com Arthur é bem diferente... Ele muda quando Arthur está por perto. O tom de voz muda. Fica ativo. Se tiver que ir atrás do menino para ver o que está fazendo, lá vai ele. Assume realmente o papel de vô. Se Arthur fica doente ele se preocupa. Desce para saber como ele está. Na presença do Arthur ele se transforma. É outro. E não deve ser por acaso que Arthur não puxou nem a mim e nem ao Adriano. Ainda que minhas cunhadas digam que puxou a elas, a gente bem sabe que aquela cabeleira loira é herança do vovô Beraldo! Assim como o "narizinho do vô", como ele adora me lembrar... hahaha
Vovó Belina tem laços pra todo lado. É tia do Adriano (por tabela é minha também - rs). E também sua madrinha de batismo. Como teve que esperar seu casamento com tio Paulo para poder batizá-lo, ela vive repetindo que Adriano foi seu 1º filho. Também foi nossa madrinha de casamento. E quando eu engravidei ela "pediu permissão" para chamar Arthur de neto. Óbvio que eu não só autorizei, como incentivo Arthur a chamá-la de vó. E ai de quem diga que ela não é! E o carinho que ela tem por ele? Não consigo visualizar como será com os filhos de Ziza e Zizo... Se com Arthur já é assim...
Aí tem também o vô/dindo Paulo. Vô porque se tia Belina é vó, ele é vô. Mas não só por isso. Ele é vô porque quando Arthur nasceu ele dava plantão lá em casa dia sim e no outro também para saber se Arthur estava bem. Porque por trás do "só vim ver o moleque" está todo um cuidado, todo um amor que tenho certeza que se meu pai estivesse vivo seria da mesma forma. E a gente não pode desperdiçar um amor assim né? Então no dia do batizado do Arthur quando o padre disse que além da madrinha de consagração (Jacque) ele precisava do padrinho, eu não pensei duas vezes, e nomeei tio Paulo a vô/dindo do Arthur. E sei que fiz a escolha certa. A única coisa que Arthur ainda não conseguiu dele foi o livre acesso à sua coleção de carrinhos e motos. Chega a ser engraçado. Lá na casa deles Arthur pode tudo, exceto os carrinhos do Tio Paulo! Então o menininho chega e vai direto pra onde? Pra estante da coleção! E dá-lhe tio Paulo tentar dar o carrinho genérico (que Arthur não aceita! rs) e Arthur reclama. E tio Paulo não sabe como negar. E vai explicar pra criança que coleção é coleção... Hahaha. Dois meninos!
Enfim! É nesse clima de tantos avós que na escola já tem registro que Arthur tem três avós e dois avôs, podendo vez ou outra algum deles aterrisar por lá para buscá-lo (como já aconteceu). Sendo assim, não podia ser diferente para a comemoração do dia dos avós: Na agenda vinha a opção para marcar a quantidade de lembrança: 01, 02 ou nenhuma. E lá vou eu responder: nem uma, nem outra. Eu quero três!
Então na última sexta feira o vô Dindo Paulo levou as três vovós, que passaram a tarde num caprichado picnic no pátio da escola, e ganharam um charmoso puxa-saco que era uma vovó muito elegante de cabeça branca, óculos dourado e brincos de pérola, com a saia pintada pelo próprio Arthur. E para os vovôs uma pasta para guardar documentos, também pintadas pelo mesmo artista.

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