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sexta-feira, 6 de março de 2009

O Carnaval

Esse ano tivemos um Carnaval atípico, com alguns contratempos, infelizmente. Mais ainda assim, com certeza, o mais curtido pelo Arthur.
Primeiro que chegamos na sexta-feira com uma criança cheia de abcessos espalhados pelo corpo. O das costas, inclusive, só estourou durante a ida. Nem sei como ele não reclamou na viagem...
Os outros ainda vasaram no primeiro dia lá, mas no sábado, primeiro dia em que fomos a praia, eles já estavam bem sequinhos. Bem que a Dra. Mônica falou.
A princípio fiquei com medo da água de sal em contato com a pele, mas não sei como pode, ele não sentiu nada. A princípio ele ficou desconfiado foi com a areia. Não queria sair do meu colo por nada. Se agarrava no meu pescoço e levantava bem os pés para evitar o contato com a dita cuja. Não sei pra quê tanto doce se no minuto seguinte ele já tinha areia até na cabeça... rs
No domingo ele já reconhecia o caminho para a praia. Ia na minha frente pela calçada como se fosse um menininho de 07 anos, totalmente independente.

Foi também no domingo que outro contratempo aconteceu. Mariquinha (leia-se: minha mãe) voltou na casa pois se lembrou que foi pra praia sem tomar os remédios. E passa o tempo, e passa o tempo, e nada. Uma hora depois (é muito tempo levando-se em consideração que estamos a dois minutos da praia) chega ela com a Beth, que me conta que ela foi atingida por uma moto enquanto atravessava na faixa de pedestres. Nada grave, tirando o enorme hematoma na bunda, mas que me deixou nervosa, principalmente quando soube que todos que estavam na praia ficaram sabendo, inclusive meu marido, mas que não me contaram para não me preocupar (Como?). Por acaso estou grávida, ou sou cardíaca, ou sou criança, ou qualquer coisa que não possa levar um susto? Marido sofreu as consequencias de ter me escondido algo que, segundo minha visão, diz respeito a mim. E depois de ter passado por chata para todos os presentes, quem ficou se sentindo mal fui eu, por não ter me colocado no lugar deles, já que a intenção deles era tão somente me proteger. Mas ainda assim continuei defendendo minha tese: Qualquer coisa com minha mãe ou meu filho eu TENHO que ser a primeira a saber. E tenho certeza que qualquer um vai pensar da mesma forma. Enfim. Depois que percebi que minha mãe começou a se sentir culpada, engoli a raiva e virei a página.

Melhor mesmo era curtir o dia lindo que Deus estava nos dando, e curtir com filhote toda aquela farra. E daquele mesmo jeito do ano passado, ele se sentava pertinho da gente, e num sopetão se levantava e partia rumo à água. E lá íamos atrás resgatar o fugitivo. Ou entrar na água junto com ele. Dependia de quem ia. Eu ou o pai. Nessa ordem.

Nunca fui chegada em ficar na água, gosto mesmo é de ficar no sol. Adriano detesta sol, gosta mesmo é da sombra. Arthur não gosta nem de um, nem de outro. Quer água. O tempo todo.

Na segunda-feira colocamos sua fantasia de Bambam. Ficou fofo. Engraçado como as pessoas gostam de ver criança fantasiada. Por uns ele foi chamado de Tarzan. Por outros de "filho do Barney". E até uma senhora disse: "aquele menininho loirinho dos Flinstones". Mas o que quero dizer é que por onde passava fazia sucesso, e o mesmo se repetiu na terça-feira, dessa vez na companhia dos primos, Bernardo e Hellen.

Acho que foi nesse dia que encontramos Tia Andrezza, no finalzinho da tarde, mas Arthur já não estava conosco, já que sua rotina era praia pela manhã, e soneca durante a tarde inteira (período em que voltávamos sozinhos para curtir a praia como gente grande, podendo sentar e relaxar). Deve ter sido lá pela quarta-feira que ele descobriu o Kai Bem. Na verdade ele já conhecia desde o ano passado, mas foi nesse ano que ele se tornou, segundo a madrinha dele, sócio da empresa. Bastava ouvir o chamado do vendedor "Olha o Kai Bem!!!" que ele ia atrás garantir o seu. Pelos meus cálculos ele deve ter chupado uns vinte "pedacinho do céu", nome do sabor (sempre) escolhido. Então ficou decidido que no próximo ano eu vou comprar uma carrocinha toda pra ele.... rs

A partir de quinta-feira era aquela praia linda, limpa, imensa e vazia... Arthur nem sabia o que fazer com tanto espaço sobrando... Sentar para brincar? Hahaha. Só por cinco minutos (e olhe lá!). Estou até agora tentando descobrir o porquê dele rejeitar tanto a sombrinha da barraca... Era levá-lo pra sombra e ele levantava e ia pro sol. Puxou a quem mesmo hein? :)

E ficou tão moreno o meu pequeno. A bunda tá tão branca!!!! Um gostoso!
E parece ter engordado mais um cadinho. Tá com o rostinho rechunchudo que só.



O outro contratempo que aconteceu foi meu marido ter inventado de futucar uma espinha que nasceu no seu queixo (ele jura que foi pêlo inflamado...). Limpou com água oxigenada. Tomou cataflan. Limpou com água oxigenada. Colocou azeite quente com farinha para puxar o que ainda nem existia. Resultado? Amanheceu na sexta-feira com o queixo do tamanho de uma bola de futebol. Tá. Podem cortar os excessos. Mas quem via, se assustava com o tanto que inchou. Então lá fomos nós para o PS, bem cedinho, para marido tomar uma benzetacil e ser orientado a fazer muuuuuuitas compressas de água quente. Ainda deu tempo de levar Arthur para a praia pela manhã, mas de tarde quem ficou de efermeira? Eu, claro. Ainda que estivesse P da vida do tanto que pedi pra ele não futucar...
Passou a sexta feira inteira entre compressas e novalgina para aliviar a dor que não cedia e no sábado pela manhã decidimos voltar ao PS para avaliação de outro médico, já que a benzetacil e as compressas pareciam não fazer efeito.
O outro médico plantonista, louco de pedra (é clínico mental, rs) foi excelente. Disse que benzetacil há muito tempo deixou de ter a eficácia de antigamente. Que só compressa quente não ia resolver, que o problema dele era tb de imunidade baixa, que o excesso de zelo pode ser prejudicial tb (quando dissemos que ele limpou com água oxigenada), e etc. etc. etc.
Passou Voltarem injetável para aliviar a dor, ibrupofeno para ministrar de 8 em 8 h, cefalexina (2 cps) de 12 em 12 h, e um medicamento para usar quando acabar a infecção para aumento de imunidade. Excelente. Aí lá foi ele para as mãos da enfermeira que aplicou a injeção e foi fazer a limpeza do local. Limpou com soro e, sem qualquer aviso, espremeu bem forte. Senti a dor por ele, coitado. Ou a dor que senti foi de sua mão apertando a minha. Coitado do meu marido. Tudo bem que no dia seguinte, domingo, ele já estava beeeem melhor... mas já era dia de voltar pra casa, infelizmente. Então para ele o Carnaval já tinha acabado... desde quinta-feira.
Ele ficava na casa se recuperando, enquanto eu me cansava levando Arthur pra praia. Sério! Como era cansativo ficar correndo atrás daquela criança... E ele, pra piorar, grudou em mim. Não aceitava ir na água com mais ninguém. Os únicos momentos de relax era enquanto chupava o Kai Bem, por incrível que possa parecer.


Também gostava de ler o que escrevíamos (ou desenhávamos) na areia. As vogais e os números de 1 a 10, ou simplesmente identificando desenhos. Um show de leitura! O que já não era surpresa para mim, mas que arrancava suspiros de quem ainda não o tinha visto contando de 1 a 10 ou repetindo as vogais de um lado pro outro, sem que ninguém pedisse.

Mas ele guardou surpresa para mim também. Certa noite alguém lhe deu um saquinho de confetes de chocolate cuja marca era disquete. De repente ele começou a soletrar d-i-s-q-u-e-t-e, sozinho, sem que ninguém pedisse. Juro que não acreditei, pois embora as tias da escolas já tivessem me dito que ele conhece o alfabeto todo, eu achei que houvesse ali um certo exagero... Exagero nenhum... Ele conhece sim! E só eu e o pai fomos testemunhas. Depois que coloquei meu queixo no lugar e tentei que ele soletrasse de novo, humpf! Quem disse que ele obedeceu?????


Que mais, que mais?
  • Arthur assistiu, pela primeira vez, uma apresentação de marionetes. Ficou atento do início ao fim, alterando momentos de concentração com altas gargalhadas. Difícil foi tirá-lo da frente dos bonecos.
  • Rô (gravidinha do Davi) e Alê nos fizeram companhia na praia do início ao fim da semana e foi ótimo estar na companhia deles também.
  • Foi a estréia da Hellen na praia.

  • Tomei muito açaí (que amo, mas não consigo achar aqui tão bom quanto o de lá!).
  • E consegui ficar morena!

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