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segunda-feira, 26 de dezembro de 2005

Oito meses

No dia 24/12/2005 comemoramos oito meses.
Estamos em contagem regressiva, e agora é de verdade.
Hoje amanheci me sentindo pesada, mas ainda tô tentando descobrir se é por reflexo da quantidade de rabanadas e pastéis que comi no Natal, ou se é realmente por estar na reta final da gestação.
O final de semana foi cansativo.
Na sexta meu expediente foi até 12:00 hs. Saí daqui e fui almoçar com o Dri. Aproveitei para comprar alguns presentes que faltavam. Enfim, acabei esperando o Dri sair da loja pra ir embora com ele, mas cheguei em casa com os pés enormes e muito cansada. A ponto de recusar o convite do Dri para ir ao Shopping buscar o carrinho do Arthur. Explicando: O Arthur ganhou o carrinho dos queridos tios Paulo e Belina, e o Dri escolheu o modelo. Só que justo a estampa que ele escolheu é a mais difícil de se achar e tivemos então que aguardar por quinze dias. Claro que assim que chegou o Dri fez questão de ir buscar, só que isso aconteceu na sexta, véspera de Natal. E eu, com os pés inchados (o que já é uma constante em minha vida... ) e pra completar, cansada, troquei um passeio ao Shopping pela minha cama, e o Dri foi sozinho...
No sábado passei a manhã embrulhando presentes, e a tarde fui pra cozinha com a Beth fazer nossa parte dos quitutes natalinos. Ela me ajudou com as rabanadas e eu a ajudei com os pastéis. Sempre supervisionada (discretamente) pela minha sogra que queria garantias de que eu não iria pro fogão. Ainda que não tenha ido, fiquei muito cansada... Acho que pelo dia inteiro de agitação.
Fora isso, a Noite de Natal foi tranquila. Passamos pela minha mãe, pela minha sogra e pelos tios Paulo e Belina. Bati na cama por volta de 2 horas e apaguei, literalmente.
Ontem, domingo, recebemos a visita da turma. Fiquei mais cansada ainda. Não por ter feito qualquer esforço físico, mas por ordem natural da minha condição de gestante (rs). Entre conversas, risadas e rodadas de vinho (que eu só tomei na primeira), ficava pensando como será daqui pra frente. Aquelas loucas me divertem, mas acho que daqui pra frente teremos incompatibilidade de conversas. Elas estarão falando das baladas, quem pegou quem, e eu estarei preocupada com as horas da mamada, da troca de fraldas, etc. Teve um momento que me senti meio deslocada, meio velhinha, meio mãe! kkkkkk
Enfim! Hoje estou assim... pesada, cansada, com sono... e prometendo a mim mesma que chegarei em casa e colocarei os pés pra cima. E só!
O resumo do último mês:
Inchaço. Muito inchaço. Mas só nos pés! Embora apareça um ou outro que diga que estou TODA inchada (comentário desnecessário...), que meu nariz está enorme (só um gentil teve coragem de me dizer isso...), entre outros comentários que fazem minha auto-estima "transbordar", prefiro acreditar no meu marido que insiste em dizer que eu nunca estive tão linda... E de fato, no geral, entre dez comentários, eu só preciso fechar os ouvidos para um. Então ainda estou com o saldo positivo.
Por duas noites tive câimbra na panturrilha, uma dor horrível!
Tenho levantado de duas a três vezes por noite para ir ao banheiro.
Só consigo dormir do lado esquerdo. Se deito virada para o lado direito me sinto sufocada. Será que tem alguma explicação científica pra isso, alguma artéria, sei lá?
Esporadicamente tenho azia.
Não senti, ainda, falta de ar.
A barriga começou a coçar (mas eu não dou mole para as estrias e só passo a mão), e o Arthur, como vocês já sabem, está enorme! Na sexta acho que localizei sua pequena mão, senti o intervalo entre um dedinho e outro... foi muito gostosa a sensação! Aliás a melhor diversão é tentar adivinhar o que sinto abaixo de minhas mãos ao tocar a barriga.
Esses dias estava conversando com alguém (não lembro quem - coisa de grávida! rs) sobre o fato de estar tão apaixonada pela barriga a ponto de ter certeza que vou estranhar a falta dela após o parto. Fisicamente, vou sentir um vazio danado. São oito meses tendo ela (a barriga) como companhia. Acho que é mesmo uma questão de hábito, que claro, só vai durar o tempo entre o parto e a chegada dele do berçário. Psicologicamente, eu quero muito ver o Arthur, mas tenho um medo danado de tirá-lo daqui. Por motivos diversos. E aqui na barriga ele tá tão protegido...
Mas não tem jeito. Se entrou, vai ter que sair. E agora não adianta ter medo. Ele vai nascer e minha vida vai mudar. Aliás, já mudou. Eu JÁ SOU a mãe do Arthur. E o medo de trazê-lo ao mundo se acaba quando me invade esse sentimento de orgulho. De saber que é meu. De saber que daqui a pouquinho estarei sendo chamada de "mãe". Que no Natal do ano que vem aqueles presentes não estarão na árvore (pode ter um pequeno curioso que queira abri-los). Que o próprio Natal terá um brilho especial. Que terei que enfrentar fila no Shopping para tirar fotos com Papai Noel. E que para isso acontecer, só falta 01 ano. E, levando-se em consideração que 01 ano voa, o que dizer de 30 dias...

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