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Lilypie Kids Birthday tickers

segunda-feira, 30 de abril de 2007

A mensagem do 1º aniversário

No post anterior minha nova amiga virtual, a Lú, foi muito gentil dizendo que me acompanha desde o ano passado e que tenta se inspirar em mim... :)
Claro que fiquei muito envaidecida e é óbvio que meu sorriso foi de orelha a orelha, pois é muito bom ouvir que de uma forma ou outra esse lugar se torna espelho para outras pessoas. Na verdade nunca tive a pretenção de ter tantos leitores, mas fico muito feliz em perceber que algumas pessoas são fiéis e realmente se preocupam com o que vem acontecendo na vida de meu pequeno, que na verdade é o dono desse blog, motivo pelo qual esse espaço foi criado.
Pois bem, ela citou a homenagem que prestei aos amigos no aniversário do Arthur (que sei lá por que motivo eu não postei aqui), e pediu dicas de como elaborar uma para os amigos dela também.

Lú, a mensagem é realmente algo muito pessoal, não sei que tipo de ajuda poderia te dar, mas estou postando a minha homenagem na íntegra, para você ter uma idéia. E, se achar necessário, sinta-se a vontade em reproduzir trechos dela para a sua.

Boa sorte e um dia muitíssimo feliz para sua pequena Luma! Que ela seja abençoada por Papai do Céu para sempre!
Ah! E muito obrigada pelo carinho, viu?

AGRADECIMENTO
Desde que me entendo por gente ansiava o dia em que estaria preparando o clip de aniversário do meu filho. Já imaginava as fotos, sabia que ao fundo tocaria Cristina Mel com o "Vou guardá-lo em meu coração..." E esse dia chegou!
Daqui alguns anos, ao rever esse DVD, certamente Arthur vai dizer: “Pó mãe, que mico!”.
O que eu quero que ele saiba, e isso eu vou fazer questão de eternizar, é do que vem acontecendo comigo nos últimos 603 dias de minha vida, desde a descoberta do Beta HCG positivo, em 30 de maio de 2005.
Não houve surpresa, houve emoção.
Emoção da realização de um sonho que já durava anos.
Emoção de sentir a emoção alheia, com a notícia de uma felicidade que até então nos pertencia.
A emoção não era só nossa, era de todos, e isso foi muito emocionante!
Passar logo pela manhã um e-mail contando a novidade e imediatamente receber tantas respostas, tantos telefonemas de pessoas que choravam mais do que eu, não é Jacque?
Ter que explicar direitinho para a Sheila que aquele 11.980 no Beta HCG, significava um resultado positivo de gravidez!
Enfim…. Perceber a corrente positiva que estava em torno de nós, naquele momento, não teve preço.
A partir dali só mimos por todos os lados. Não podia beber isso, não podia comer aquilo, não era apropriado fazer aquilo outro. Comidinha da mamãe. Sopinha da sogra. Os desejos suspeitos de comer chocolate, sorvete e milk shake em todas as tardes de sábado. Só desejo bom!
Quando se está grávida a sensação é de que você se torna um patrimônio nacional, despertando curiosidade, cumplicidade, simpatia e solidariedade.... Todos, sem exceção, se preocupam com seu conforto e o seu bem estar. Até o motorista do ônibus se sente no direito de te “convidar” a entrar pela porta da frente . É tão gentil que você acaba obedecendo e nem questiona o fato da barriga ainda ser pequena.
A barriga já fazia tanto parte de mim, quanto os demais membros, e eu já não conseguia me ver longe dela. Sentimento confuso porque eu queria muito vê-lo, tocá-lo, conhecer seu rostinho, sua cabeleira negra e enrolada (?), porque era óbvio que ele seria a minha cópia! Rs – Ainda mais depois de descobrir que se tratava de um menino e não da menininha que todos apostavam. Aliás Arthur foi contra TODOS até nas simpatias infalíveis da Vó Mariquinha. Nas primeiras semanas era um tal de Mariana pra cá e pra lá que o danadinho se revoltou e mexeu a 1ª vez justo no dia que a Tia Rosana ensaiava comprar um tecido estampado para fazer-lhe um vestido. Menino de personalidade. Se defendeu muitíssimo bem!
Não era menina, não tinha minha vasta cabeleira negra encaracolada, aliás, de mim mesmo, somente a cor muito branca. De resto, cabelo das tias, carinha do pai e narizinho do Vô.
Por falar em avós, Arthur é um privilegiado. Fora os de sangue, Beraldo,Olympia, Maria (e Elizeu que do céu olha por nós) ainda foi adotado por outros:
Vó Belina e Vô/Dindo Paulo (porque não basta ser avô, também tem que batizar).
E os tios? Os de sangue são Beth, Berna e Sergio, mas têm ainda aqueles 347 “parentes” que Deus nos permitiu escolher através de nossos amigos, e que Arthur certamente reconhecerá e chamará de forma apropriada.
Alguém me disse certa vez que a personalidade doce e alegre do Arthur é reflexo do meio em que ele vive. É sim! Se Arthur é a criança encantadora que é, o mérito não é só meu e do Adriano, é de todos vocês também: queridos avós, tios, primos, amigos, todos que nos cercam. A vocês agradecemos pelas orações, pela ajuda e pela presença. E pedimos que nos ajudem a agradecer a Deus:
Pela sua vida!
Pela sua saúde!
Pelo seu encanto!
Pelo seu sorriso diário!
Por ter nos dado o privilégio de trazer ao mundo uma criança tão amada.
Porque Ele é o maior responsável por estarmos aqui hoje, celebrando a vida de nosso pequeno.
Obrigada!

segunda-feira, 23 de abril de 2007

15 meses

Segundo o site Minha Vida:
"É a idade de flexionar os joelhos e pegar objetos no chão, beber do copo, apontar para os objetos ou brinquedos que deseja. Prefere brincar sozinho, com os brinquedos espalhados ao seu redor, de “dar comida” a eles, correr, subir escadas e bater portas. Ao pular, tira os dois pés do chão. Pode conseguir desenhar uma linha e possui movimento de pinça mais preciso. Seu vocabulário aumenta para cerca de seis palavras, sendo que o “não” torna-se sua palavra favorita. Faz gestos, como colocar os dedos na boca e mandar beijos. A criança nesta fase se sente mais independente e não tem medo de cair."
Mais um mês se passa e o saldo com o que propõe o site não é de 100%.
Se estou preocupada com isso? Na-na-ni-na-na-não!
Aprendeu a andar! Isso sim me deixou muito feliz!
Ainda não dá tchau quando pedimos que o faça, mas quando quer, dá até para a própria imagem refletida no espelho. A propósito, descobri recentemente que ele ama se olhar no espelho. Mas tem que amar mesmo, a imagem é linda! rs
Ainda não dá beijos. Se enconstarmos a bochecha em sua boca pedindo, é capaz de dar uma mordidinha. Não é uma mordida de propósito, é apenas para aliviar o nervoso que deve sentir dos dentes que estão nascendo. É muito comum ele estar com os dedinhos na boca ou procurando alguma parte de nosso corpo para morder.
Ah! Ontem aprendeu a apontar para objetos ou qualquer outra coisa que lhe chame a atenção.
Mas ainda estão faltando as seis palavras... rs
E sobre isso sim, eu quero falar.
Sempre imaginei que eu deveria repetir os nomes das pessoas, dos objetos, etc. E sempre o faço! Mamãe, papai, vovó, vovô, carro, pipa, rua, água: tudo é dito com muita ênfase, o tempo todo. Pois foi a forma que me "ensinaram" para lhe "ensinar" a falar. Com a repetição. Mas... eis que recebi um e-mail do site Guia do Bebê que me deixou confusa. Vejam alguns trechos:
"... Desde a barriga da mamãe, o bebê já tem condições de ouvir. Então, falar com o bebê mesmo que este se encontre dentro da barriga da mamãe já é um bom começo para o desenvolvimento da fala.
Mas por que ocorre esse atraso na fala? São várias as razões, sendo que os maiores culpados são os próprios pais, que em muitas vezes excedem no mimo à criança, inibindo a evolução natural do pequeno.
Os pais precisam entender a seguinte lição: a criança precisa sentir necessidade de falar. É um processo novo e difícil para a criança. Se ela aponta e tem o que quer na mão, sempre usará dessa atitude para conseguir o seu desejo e não será forçada a falar..."
Alôôôô! Eu tenho que repetir ou não tenho que repetir????? Aff! Alguém me ajuda, pelamordedeus!
Aí, depois da cabeça já ter pego fogo com tantos questionamentos, eles tranquilizam:
Uma criança não é igual à outra e isso vale para os irmãos também. As mamães têm a mania de comparar seu filho com a criança da vizinha. Cada criança tem seu tempo e desenvolvimento próprio. E isso vale para o início do desenvolvimento da fala.
Claro que se tem um tempo esperado para tudo. A criança pode iniciar as primeiras palavrinhas com nove meses ou um ano e meio. Uma criança que com dois anos não fala absolutamente nada necessita de uma avaliação fonoaudiológica e médica.

Valeu, Guia do Bebê, pelo menos eu sei que meu filho ainda tem 03 meses de prazo para aprender a falar. O problema, é que se com 15 meses o normal é que ele já tenha 06 palavrinhas no seu vocabulário, imaginem com 18 meses! Guia do Bebê e Minha Vida, vocês podem chegar num comum acordo, please!
Quer saber? Vou continuar da forma como aprendi, que é o que sugere meu instinto materno. Vou repetir os nomes de todos, dos objetos, e daqui a pouquinho ele vai aprender por si só, sem estresse...
É isso! Pode estar um passinho atrás de outras crianças de sua idade, mas para mim está desenvolvendo de forma natural, e isso é o mais importante.
Parabéns filhote, por mais um mês de vida.
Parabéns filhote, por mais um mês de grandes conquistas.
Créditos:
- Kit Whimsy Style (ScrapArtist)
- Hand Stamped Brushes by Michelle Colleman (ScrapArtist)
- Elementos dos kits: Buddy Boy - by Duets (Digital Freebies) e Craft Jar (Peppermint Creative)
- Fontes: BlackJack
- Photoshop 6.0

domingo, 22 de abril de 2007

20 de abril, o dia que ele aprendeu a andar!

É isso mesmo! Filhote perdeu o medo e já anda de um lado para o outro...
Começou na sexta. Cheguei na minha mãe e ela fez a surpresa, colocando-o na minha direção e o soltando. Lá veio ele, feliz e contente. Rindo. Orgulhoso da própria coragem. E eu ali, sem saber se amparava, se ria junto, se chorava ou se agarrava. Fiz tudo ao mesmo tempo! Adriano chegou e eu fiz a mesma surpresa. E assim foi para cada um que acompanha o crescimento do pequeno. Cada um se emocionando junto da gente. Eu ainda caio na gargalhada a cada vez que ele dá uma passada mais larga que a outra. Na sexta ele estava só na fase de um sofá para o outro. Ontem ele já atravessava o corredor inteiro, mas sendo incentivado pelo uso de nosso dedo como apoio. Hoje já vai sozinho. Nem precisa de dedo nenhum. Olha para a gente e vai. E ri, feliz da vida! Tenho certeza que daqui a pouquinho já estará correndo pelo quintal.

Hoje fomos na festa de aniversário do Lucas, e pela primeira vez ele curtiu uma festa como criança. Curtiu andar pelo salão inteiro. Curtiu as outras crianças. Curtiu subir os degraus da piscina de bolinha. Curtiu andar de trenzinho panorâmico. Curtiu. E eu curti junto. Levei pra pista de dança e ficamos lá, dançando e nos curtindo. E como nunca aconteceu antes, cheguei no fim da festa acabada. E feliz! Mais apaixonada ainda pelo meu filho. Como se fosse possível um amor que já é tããão grande aumentar. A carinha dele de satisfação, de orgulho de ter conseguido vencer o próprio limite, tá gravada aqui. Oh meu Pai! Meu filho é lindo de viver! Obrigada viu?

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Eczantema Súbito

(Editado em 17/04/07 com notícias da Thaís)
Como prometi, seguem as fotos da nossa Páscoa deste ano, ainda que com quase dez dias de atraso...
A farra ficou toda por conta de meus sobrinhos/afilhados/agregados, que vão pra minha mãe e fazem a farra de procurar os ovos que eu (Ops, Coelhinho da Páscoa!) esconde por todo o quintal. Arthur participou, mas acho que não entendeu muito bem aquela correria toda dos primos maiores. Para ele também tinha um coelhinho de chocolate escondido, mas quando o encontramos ele ficou mais empolgado com a embalagem do que com o chocolate em si (graças a Deus!). Acho que no próximo ano, já com dois anos, ele vai interagir mais com a brincadeira...

Na verdade nossa Páscoa não foi tããããão diferente do ano passado, quando ele tinha apenas três meses, só que dessa vez Arthur ganhou mais ovos do que coelhos de pelúcia. Ao todo foram 7 ovos dele, 3 ovos meus, 1 caixa de bombom, 2 coelhinhos de chocolate, 2 saquinhos de guloseimas diversas e mais 3 coelhinhos de pelúcia. Aff! Não consigo nem olhar para tanto chocolate, motivo pelo qual estão todos lá na geladeira, praticamente intactos. E para o Arthur eu decidi que só vou dar pedacinho por pedacinho nos finais de semana, já que chegamos em casa somente à noite.
Ontem lembrei de dar e ele adorou (quero novidade...) mas continua mais interessado na embalagem em si, ainda bem!

Coincidência ou não, quando acordou do soninho da tarde, percebi que ele estava com o corpo cheio de manchinhas vermelhas. Não coçava nem incomodava, mas estavam lá. Fiquei preocupada com o chocolate, mas não tinha sido a primeira vez que ele comeu, e o tamanho foi tããão pequeno... Resolvi aguardar até a noite e lá continuavam elas. Então percebi que Arthur estava irritado com o xixi da fralda (que nunca aconteceu antes) como que querendo arrancar a fralda mesmo. Dei banho e quando o coloquei no trocador ele faltou arrancar o pintinho, tamanha coceira. Liguei então para Dra. Mônica, expliquei a febre dos dias anteriores (que apareceu da última vez no sábado) que não eram tão altas (a maior foi de 38,8º), dos molares que nasceram, dos que estão para nascer, e o diagnóstico foi eczantema súbito, uma doença típica do verão: são em média três dias de febre para que as manchinhas apareçam. Falou para não me preocupar pois não é rubéola (como chegamos a pensar) e que o fato de só estar coçando no saquinho é por ser região protegida. Disse para dar banho frio, não passar sabonete nas áreas, e receitou Ducilamina (loção) para o corpo e trok para as partes íntimas (2x ao dia), e que no máximo em dois dias vão desaparecer. Dito e feito! Bastou a medicação ser administrada ontem que hoje ele já acordou praticamente sem as pintas e sem a irritação do saquinho. Eu hein! Vá entender!
Como estava ligando para ela num domingo à noite, não fiquei perguntando detalhes do tipo o que causa, se tem ligação com os dentes, enfim... a internet é para isso! Só que para minha surpresa, tentei pesquisar para saber mais sobre o assunto mas não consegui localizar nada. Aff!
Alguém sabe mais sobre o assunto?
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Minha xará acabou de me perguntar da Thaís... Desculpem-me pela falta de notícias, mas é que na sexta-feira a Jacque postou um comentário aqui no blog com as boas notícias, que eu iria postar de casa no sábado... Foi quando soube do falecimento do Vini e perdi o chão, como vocês já sabem... Segue aí então o feliz comentário:
"Boas notícias! A Thaís já está em casa. Segue abaixo a mensagem que recebi da Paty."Estamos em casa. Graças a Deus a Thaisinha não precisou operar. Está em observação. Bjs, Paty."Hoje falei com ela e está tudo bem. Os médicos disseram que até completar 3 meses do acidente estas situações (dor de cabeça, vômitos, etc) podem ocorrer. Bjs, Jacqueline"
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Flávia Teixeira, ainda não entrei no seu blog porque aqui do trabalho tem algo na configuração que não me permite entrar. Tentarei de casa ok?
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Meninas, muito obrigada pelos comentários viu? É muito legal saber que tem pessoas de verdade do outro lado da telinha que está torcendo pelas nossas vidas. Não costumo ter mais que dez comentários por cada postagem, mas os poucos que aparecem são sempre muito comemorados. Se você aí ainda não se identificou, que tal fazê-lo agora? Terei muito prazer em te visitar também! rs

domingo, 15 de abril de 2007

Vá em paz, anjo Vini!

O post mais triste da história deste blog...

Hoje vou precisar tirar força sei lá de onde para dizer que o "nosso" Vini se foi... Se foi para os braços do Pai... Se foi para descansar da luta por que passou aqui na Terra nos últimos dias... Se foi ontem às 10h20, de parada respiratória... Se foi para lá de cima (como disse a própria Rê) tomar conta dela aqui embaixo...
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Senhor! Dai-nos força para aceitar a Tua vontade!

Ele está bem, eu tenho certeza disso! Mas sofro imaginando a dor dessa mãe que só teve dois anos e meio para curtir seu filhote... Sofro como se estivesse acontecendo comigo... Mas preciso me concentrar no que disse (e muito bem) a Mic, ao nos infomar a triste notícia: "Só mesmo um espírito de muita luz para precisar passar tão pouco tempo aqui na Terra".

Embora eu ainda esteja chocada, triste, porque afinal todos esperávamos pelo milagre, eu tenho consciência de que Deus sabe de todas as coisas. Se olharmos por outro ângulo, pelo ângulo da própria , a gente pode perceber que de uma certa forma, Deus operou sim um milagre na vida dela:

"Deus é tão bom que me fez mãe de um anjo de verdade. Deus é tão sábio, que me deu a oportunidade de gerar mais uma vida em meu ventre. E eu, quando me descobri grávida do Biel, não aceitei muito, fiquei revoltada... Deus já sabia do meu destino. Deus é tão grande que me deu tempo de me despedir do meu filho durante estes dias que ele ficou na UTI. Tem mães que nem isso conseguem... tem as vidas dos seus filhos ceifadas de uma hora para outra... eu são tão privilegiada que tive 25 dias (o tempo que ele ficou em coma) para me despedir dele. O Gabriel é o presente que o Vinícius pediu ao Papai do Céu para me dar..."

Desculpa gente, por usar as palavras dela, mas por incrível que possa parecer eu não acho palavras para consolá-la... e quem me dá o consolo é a própria Rê.

Vá em paz anjo Vini!
Fiquem em paz, amigos Rê e Jr!

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Senhor, renovai a minha Fé!

Ando tão sumida daqui... tão desanimada... mas é passageiro, eu juro!
Ontem cheguei em casa e tive a ingrata surpresa de encontrar meu bebê com 38,8º de febre. Ainda não tinha comentado, mas os molares inferiores se romperam na semana passada, enormes! Agora já são 08 dentinhos. Nem sei como ele ainda não tido reação. Ocorre que os molares superiores tb estão para romper, as gengivas estão super inchadas, então já viram né? Bebê com febre, ligeira diarréia e sem apetite. Aliás, a apetite até existe, mas ele ameaça comer (ou mamar) e desiste.
Ontem não quis jantar, e só tomou metade da mamadeira antes de dormir. Acordou 2:30h com 38,5º e não quis mais dormir. Demos a Novalgina, 120 ml de mamadeira (que ele não mamou toda), passamos nenedent e ainda assim para dormir ainda levou mais de 01 hora. Eu já estava um bagaço, mas bastava pensar no Vini, na atual situação dele, para que a febre do Arthur se tornasse algo tão pequeno. Poxa, ele estava medicado... tudo o que precisava era da nossa companhia, e eu egoistamente preocupada com a minha hora de acordar... Graças a Deus, eu sei o motivo da febre, e a Novalgina se encarrega de afastá-la. Mas e o Vini? E a Renata? Será que ele estava dormindo bem? Será que os efeitos da quimio (iniciada ontem) já estavam se manifestando? Aproveitei, mais uma vez, para agradecer pelo meu pequeno, e para pedir humildemente pelo pequeno Vini, que mais do que nunca precisa de nossas orações.
Hoje, mal cheguei no trabalho, e recebo a notícia de que a Thaís voltou para o hospital. Teve vômitos e dores de cabeça ontem (mas que dia foi “o de ontem” hein?!), e após contato com o médico, a Paty foi orientada a levá-la de volta ao hospital. Em suma, vai precisar passar por nova cirurgia no sábado para colocar duas válvulas (uma na cabeça e outra no estômago). A Jacque não tinha detalhes para me dar, mas adiantou que a do estômago é como se fosse a continuação da que vai colocar na cabeça (?). Enfim! Não preciso conhecer os detalhes da cirurgia, basta saber que ela está lá, internada, e que precisa muito de nossa ajuda. E lá vamos nós ajudar da única forma que podemos: Orando! Pedindo! Implorando se preciso for! E eu peço com toda a fé que existe em mim, porque eu acredito Nele! Porque Ele vai mais uma vez renovar a minha fé e mandar esse meu sentimento de desânimo, de impotência para as cacuias, e é Ele mesmo quem vai me fazer voltar aqui amanhã e postar notícias melhores.
Assim como também prometo voltar com a ultra-mega-super atrasada postagem de como foi a nossa Páscoa!

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Ainda sobre os outros anjos

Hoje cheguei aqui atrás de notícias do Vini, que não consegui ter em casa por problemas no meu arcaico computador. Embora ele continue sem nenhuma intercorrência grave, uma constante febre e um pequeno sangramento não estão cedendo, e é só o que está faltando para ele passar do estado grave para o médio. Então meninas... continuemos a orar.
Além das orações pela recuperação do Vini, temos outro motivo para orar... em agradecimento!
Recebi hoje de manhã um e-mail da Jacque, que coloquei no final desse post, que foi encaminhado pela Patrícia, mãe da Thaís (lembram né?), e me emocionei... mas também me senti orgulhosa por ter feito parte dessa corrente de fé. Meus valores mudaram muito nas últimas semanas. Renovei a minha fé em Deus. Passei a olhar meu filho de forma diferente. Aprendi a orar. Aprendi a agradecer.
Eu tenho um irmão de criação que tb se chama Vinícius e como eu mudei o cabeçalho do meu MSN para "Orando pelo recuperação do Vini", todo mundo queria saber o que tinha acontecido com ele. E lá ia eu explicar: "Não é o Vinícius, é o filhinho de uma amiga da internet", "Não, eu não a conheço pessoalmente"... E eu podia perceber uma interrogação enorme em alguns deles, do tipo "Puxa, mas vc nem conhece a pessoa...". Confesso que esse também foi meu questionamento quando me peguei sem conseguir dormir pensando nele (Vini), no sofrimento dela (Rê), chorando pelos cantos da empresa, enfim! Eu nunca sequer tinha tido contato com a Rê e tomava a dor dela como se fosse a minha. Como se ela fosse minha amiga real. E não era. Como poderia sofrer a dor de uma pessoa que eu nunca vi? E Deus me deu todas as respostas. Estamos aqui de passagem. Para ajudar. Para ser ajudado também. Eu pedi pela Thaís e pessoas que pediam pelo Vini, passaram a pedir por ela também.... sem conhecer! É isso que Deus quer de nós. Que sejamos solidários uns com os outros. Que não esqueçamos nunca de que hoje estamos bem, mas amanhã tudo pode mudar. Que devemos aprender a agradecer antes de pedir. E que muitas vezes nossos pedidos são NADA frente a tantos problemas maiores que os nossos. Que devemos aprender a valorizar os mínimos detalhes que passam despercebidos e que não devemos dar tanta importância a outros. E esse e-mail da Patrícia só me fez ver que meu raciocínio está certo.... certíssimo! E mais certa ainda estou de que com a nossa ajuda, nossas orações, nossa fé, o mesmo caminho estará sendo seguido pelo Vini... o de volta para casa!

Queridos amigos,
Ontem tivemos a imensa alegria de poder trazer nossa princesinha Thaís de volta para casa, viva, alegre e muito falante, do jeito que sempre foi.
Nesses dezoito dias de muita luta, momentos de dor, de desespero, de tristeza, mas também de fé, de união, de esperança, aprendemos muitas coisas, mudamos conceitos, revimos valores.
E principalmente descobrimos o que realmente tem valor em nossa vida, algo muito distante dos cobiçados bens materiais, muito diferente da ambição, do status, de tudo que infelizmente tem norteado a maior parte de nosso tempo nesse mundo tão cheio de apelos materiais e tão vazio de tempo para os verdadeiros tesouros que Deus nos deu, o amor, a amizade, a família e principalmente e essencialmente a própria vida, a nossa vida e a vida das pessoas que amamos.
Quando você percebe que pode perder a vida de alguém que é tão precioso, que pode nunca mais voltar a ver um filho sorrir, falar, crescer, você descobre que tudo que achou que era grande e importante, fica tão pequeno que pode até deixar de existir.
E nessa hora, onde você é tão pequeno e impotente, onde os médicos te dizem que farão de tudo para salvar essa vida que está apenas começando, mas que não podem prometer nada, você se lembra de alguém que às vezes estava tão esquecido no seu dia a dia, você se lembra de Deus, do Nosso Pai. E temos absoluta certeza de que foi esse Deus, que sem pedir nada em troca, que por amor e misericórdia por seus filhos, salvou a nossa pequena Thaís e trouxe-a de volta para nós com todo seu jeitinho irreverente, levado e muito alegre. Cada novo amanhecer nesses dezoito dias, nos trouxe um presente, a vitória nas cirurgias, o dia em que voltou a respirar sozinha, o que abriu seus olhos, o dia em que falou, o que voltou a nos reconhecer, o que voltou a andar, a comer, e finalmente a sorrir. Mas o dia de maior emoção para mim, foi no segundo dia após a saída do coma, quando minha filha me reconheceu pela primeira vez e disse ainda fraquinha, com a voz bem baixinha: “Mãe, me dá um abraço!”. Parece que nesse momento, o sol voltou a brilhar no céu, a minha vida voltou ao meu corpo e eu tive a certeza do quão grandioso e maravilhoso é o amor de Deus, tive a certeza de que nem que eu viva cem anos e passe todos os dias da minha vida agradecendo-o pela benção de ter minha filha de volta, será o bastante.
Outro grande presente que recebemos durante esse período foi descobrir quantas pessoas boas existem nesse mundo, onde diariamente somos bombardeados com notícias ruins, com espíritos sem luz fazendo barbaridades em nosso planeta. A força de nossos amigos, dos amigos de nossos amigos e de pessoas que nem nos conheciam e rezaram pela vida da Thaís, e choraram junto com a gente e se alegraram e emocionaram com sua recuperação foi o que nos manteve firmes nesses dia difíceis e me fizeram ver que não importa a religião, não importam as crenças, as diferentes maneiras de viver e ver a vida, as relações de parentesco ou a absoluta falta de relação, o que vale apenas é o amor que levamos no coração, a solidariedade, a capacidade de esquecer todas as diferenças e discórdias do passado e dar as mãos em busca de um único objetivo, a Vida de alguém que amamos.
Hoje, todos nós que vivemos esses dias de luta e que ainda viveremos muitos outros, somos uma única família, não existe família do pai, da mãe, da madrasta, do tio, existe apenas a família das pessoas que amam a Thaís, e muitas a amam se nem a conhecer. E, se Deus quiser, e tenho certeza de que Ele quer, vai se manter unida, feliz e modificada pelo imenso amor de Nosso Pai.
Muito obrigado, do fundo de nossos corações, pela sua amizade, pela sua oração, por suas palavras de carinho, de esperança e principalmente por Você fazer parte dessa Grande Família! Você estará para sempre em nosso coração!
Que Deus esteja sempre ao seu lado, abençoando sua vida e sua família e te guiando no caminho da verdadeira felicidade!
Temos certeza de que esse sorriso só foi possível também graças a Você!

Com muito carinho,
De toda a Imensa família da Thaís...

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Feliz Páscoa!!!!!

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Consulta - 14º mês

Arthur adora os brinquedos do consultório, e por isso, a espera pelo atendimento tem sido mais fácil. A gente acaba se distraindo com o divertimento dele, e quando vê ja é hora de entrar.

Dra. Mônica, doce como sempre, só falta se jogar no chão brincando com Arthur.
Elogiou o crescimento de 1,5 cm e o aumento de peso. Ele agora mede 77,5 cm e pesa 9.255 g.
Com relação às brotoejas, disse para continuar usando apenas a maisena.
O Ultrafer continua apenas até o final desse vidro.
Falei para ela das vitaminas de frutas que tenho alternado com as frutas puras, e ela disse não ter problema. Ela ainda não tinha liberado sucos já que Arthur teve o problema do refluxo (quando era um bebê - agora é um rapaz! rs), e eu ainda não tinha perguntado se já podia dar. Simplesmente comecei a fazer e ele adora. Então ela tirou meu peso de consciência, e até liberou outras frutas, ou seja, todas e quaisquer! Inclusive abacate e laranja pera (só pediu para misturar com água, para quebrar a acidez).
Falei com ela do "olhinho grande" de meu filhote e ela elogiou, pedindo apenas que eu tome cuidado com a estória do "ah coitadinho, dá isso ou aquilo que ele está aguando", pois nisso a gente acaba entupindo a criança com coisas que não são saudáveis, já que ele não tem esse discernimento. E que para ele, uma fruta é tão gostosa quanto um pedaço de doce. E que não é porque ele pede, que eu vou ter que dar. Ele não nasceu conhecendo o refrigerante, e só vai conhecer se eu quiser. O mesmo para o chocolate, que eu já estrou prevendo que ele vai ganhar aos montes na Páscoa. Ela disse "Poder comer, pode. Mas não deve!". Posso dar um pedaço, e só. E complementou brincando: "Senão eu vou ferrar você, que vai ser "obrigada" a comer os ovinhos do menino e que vai ficar enorme de gorda!" kkk

Saímos de lá e fomos ao Salão de cabelereiros do meu cunhado Helinho. Chegamos lá e a primeira coisa que a Sônia (irmã dele) fez foi oferecer um pirulito pro Arthur. Ele imediatamente enfiou na boca, algo que ele nunca tinha visto na vida. E quem conseguiu tirar? Foi até engraçado, pois ele se atracou com o pirulito, chupando direitinho. E entre babas adocicadas, tudo o que tinha ouvido há apenas uma hora atrás já tinha ido tudo por água abaixo. Vou fazer o quê?